Cláudio Cordovil

Breathless Choir: Uma jornada incrível para pessoas sem fôlego

A Philips, reconhecida mundialmente por seus produtos eletrônicos de consumo, tem se destacado no campo da tecnologia de saúde. Em um projeto inovador, a empresa decidiu mudar, em 2016, a vida de um grupo de pessoas que enfrentam uma batalha diária contra a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e outras doenças respiratórias.

O “Breathless Choir”, ou Coral sem Fôlego, reuniu 18 participantes, incluindo um bombeiro e uma policial que foram feridos nos ataques de 11 de setembro. Todos eles vivem com distúrbios respiratórios crônicos e enfrentam riscos constantes de desmaios e convulsões. A simples tarefa de conversar pode se tornar um desafio complexo para essas pessoas.

Tente não se emocionar, se for capaz!

No entanto, a música e o canto trouxeram uma nova esperança ao ajudá-los a melhorar seus sintomas respiratórios e reconquistar o controle sobre a respiração. Sob a orientação do renomado maestro Gareth Malone e com o auxílio dos concentradores de oxigênio portáteis da Philips, o “Breathless Choir” passou por uma transformação notável. Em apenas cinco dias, o grupo evoluiu de cantar melodias simples para realizar uma apresentação conjunta no palco do histórico Apollo Theater, no Harlem, Nova York, EUA.

O evento ocorreu no Dia Mundial da DPOC, o que gerou grande comoção e atraiu a atenção de milhões de espectadores ao redor do mundo. O coral, cuja história foi amplamente divulgada, gerou centenas de artigos e dezenas de milhares de posts em redes sociais e blogs. Com isso, obteve uma incrível exposição de 650 milhões de impressões na mídia.

Essa história inspiradora recebeu um forte apoio da comunidade médica. O impacto do Breathless Choir também refletiu nas vendas dos produtos de oxigênio portáteis da Philips, que aumentaram em 14% em comparação com o trimestre anterior, alcançando um recorde histórico.

Esse não é um caso isolado. O poder da música no tratamento de doenças respiratórias tem ganhado reconhecimento em todo o mundo. No Reino Unido, por exemplo, a British Lung Foundation estabeleceu grupos de “Singing for Breathing” em várias regiões, com a finalidade de oferecer aulas de canto para pessoas com condições pulmonares. A resposta tem sido extremamente positiva, com uma crescente demanda por essas iniciativas.

Heather McKee, representante da British Lung Foundation, ressalta que a música não é apenas uma atividade de lazer, mas também tem sido comprovado por pesquisas que ela pode ajudar as pessoas que vivem com condições pulmonares, como a DPOC, a preservar a função pulmonar e melhorar a qualidade de vida.

Além disso, os líderes dos grupos de canto passam por treinamentos específicos, garantindo que as aulas sejam não apenas divertidas, mas também tragam benefícios reais para a saúde pulmonar dos participantes.

Outros hospitais, como o Royal Brompton and Harefield NHS Trust, em Londres, também adotaram o uso da música como terapia complementar para pacientes com doenças respiratórias. Estudos realizados nessa área têm mostrado resultados promissores, com melhorias na pontuação de saúde física e diminuição dos níveis de ansiedade em pacientes com DPOC.

Embora os benefícios da música no tratamento de doenças respiratórias sejam evidentes, ainda há muito a ser explorado. Pesquisas em larga escala são necessárias para entender melhor os mecanismos pelos quais o canto auxilia na melhoria dos sintomas respiratórios e na qualidade de vida dos pacientes.

O sucesso do Breathless Choir e dos programas de canto em todo o Reino Unido ressalta o poder transformador da música como uma forma de terapia complementar. A Philips, com sua visão inovadora, demonstrou que é possível fazer a diferença na vida das pessoas, mesmo nas situações mais desafiadoras.

À medida que mais pessoas descobrem os benefícios do canto para a saúde respiratória, espera-se que essas iniciativas se expandam e alcancem um número ainda maior de pacientes. A música continua a revelar sua capacidade de curar e inspirar aqueles que enfrentam dificuldades respiratórias, mostrando que sempre há uma maneira de tornar a vida melhor.

A canção original, um sucesso do Police, na voz de Sting

Meu cãozinho azul

Welton Correia Alves, pediatra que enfrenta a doença de Pompe, prestou uma emocionante homenagem ao seu concentrador de oxigênio Phillips há algum tempo, e publicamos no blog. Compartilhando sua jornada pessoal e os desafios enfrentados devido à sua condição respiratória, Welton destacou a importância do concentrador de oxigênio em sua vida diária. Sua gratidão pela tecnologia da Philips e seu impacto positivo em sua qualidade de vida são evidentes em suas palavras.

👂Queremos ouvir você!

Gostou dessa história inspiradora? Compartilhe sua opinião nos comentários! Queremos saber o que você achou do impacto da música no tratamento de doenças respiratórias.

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