🧬 No dia 17 de setembro de 1999, há 26 anos, Jesse Gelsinger (foto), de 18 anos, morreu após receber uma terapia genética experimental na Universidade da Pensilvânia. O caso paralisou o campo por uma década e mudou os ensaios clínicos para sempre.
- Por que isso importa: A tragédia expôs falhas éticas e científicas nos ensaios clínicos e levou a regras mais rigorosas para proteger pacientes e garantir transparência.
🧠 O que está acontecendo: Jesse tinha deficiência de OTC, doença que impede a metabolização da amônia.
- Ele se voluntariou para um ensaio que usava adenovírus para entregar o gene corrigido ao fígado.
- Após a infusão, sofreu reação imune grave e falência de órgãos.
🔍 Nas Entrelinhas: O ensaio exibiu falhas críticas de conduta.
- Havia contraindicações clínicas (função hepática comprometida e amônia alta) e eventos adversos prévios em animais/humanos não foram plenamente informados.
- O pesquisador principal tinha conflito de interesse por participação acionária em empresa ligada ao estudo.
🏃 Resumindo: A morte levou à suspensão imediata dos ensaios na universidade.
- A FDA impôs monitoramento mais rígido e consentimento informado mais robusto.
🖼️ O quadro geral: O episódio desacelerou a terapia genética, mas impulsionou padrões de segurança e transparência. Anos depois, com CRISPR e vetores melhorados, o campo ressurgiu e hoje trata imunodeficiências e formas de cegueira.
💭 Nossa opinião: A tragédia de Jesse mostra que inovação sem ética compromete tanto a ciência quanto a vida humana.
Fonte: Neste dia, há 26 anos uma morte trágica paralisou o estudo da genética por uma década / ZAP