🩺 Pacientes enfrentam atrasos graves no acesso a medicamentos e tratamentos aprovados para o SUS. O prazo legal de 180 dias não é cumprido, e a espera média já ultrapassa 648 dias.
- Por que isso importa: Esses atrasos afetam diretamente a saúde de milhares de brasileiros, comprometendo tratamentos essenciais e aumentando a judicialização no sistema de saúde.
🧠 O que está acontecendo:
O Ministério da Saúde descumpre a legislação que prevê oferta de medicamentos e tratamentos em até 180 dias após sua incorporação ao SUS.
- 76 itens, incluindo medicamentos contra câncer, diabetes e doenças raras, ainda não foram disponibilizados.
- Problemas incluem falta de contratos, protocolos pendentes e burocracia da Comissão Intergestores Tripartite (CIT).
🔍 Nas entrelinhas:
A demora reflete falta de orçamento e vontade política.
- O impacto no orçamento anual de novas tecnologias varia de R$ 5,9 milhões a R$ 347 milhões.
- A judicialização cresce à medida que pacientes buscam soluções rápidas para tratamentos negados.
🏃 Resumindo:
Os atrasos criam uma corrida contra o tempo para pacientes que dependem do SUS. Em casos graves, como o da AME (atrofia muscular espinhal), a falta de acesso a tratamentos pode levar à morte.
🖼️ O quadro geral:
O Ministério da Saúde aumentou o orçamento para assistência farmacêutica em 63,4% desde 2022. No entanto, falta gestão eficaz para garantir que medicamentos aprovados cheguem rapidamente à população.
💭 Nossa opinião:
A saúde pública precisa de mais agilidade e compromisso político para cumprir sua missão básica: salvar vidas.
Fonte: SUS não entrega ao menos 76 medicamentos e procedimentos incorporados à rede pública desde 2018 / Folha de S. Paulo
Foto: Cena da peça Esperando Godot, de Samuel Beckett