O que há de novo: Estudo revela que a influência corporativa está comprometendo a integridade da governança global de saúde 🏥.
Por que isso importa: A interação entre políticas globais de saúde e interesses corporativos não apenas molda a resposta a crises sanitárias, mas também desafia a autonomia de organizações internacionais, como a OMS, ao abordar questões críticas de saúde pública 🌍.
O quadro geral:
- Pesquisadores da Universidade da Califórnia, Davis, evidenciam uma coordenação crescente entre várias indústrias para influenciar as políticas dos EUA relacionadas à OMS, afetando assim a governança global de saúde🎓.
- O estudo (a partir da página 37) aponta que lobistas corporativos têm direcionado as políticas da OMS sobre questões como nutrição infantil, consumo de açúcar e álcool, e acesso a medicamentos essenciais, revelando uma preocupante interseção entre interesses comerciais e políticas de saúde pública🍼🍬💊.
- A articulação entre grupos empresariais para se opor às recomendações da OMS é demonstrada em casos de políticas específicas sobre doenças não transmissíveis, como diabetes, doenças cardíacas e câncer 🏭💔.
- O lobby da indústria do tabaco, embora não diretamente ligado a esta coalizão, tem criticado a OMS por limitar a influência de atores comerciais na formulação de políticas de saúde global, exemplificando as tensões entre interesses comerciais e de saúde pública 🚬.
- O termo “reforma” tem sido usado como um facilitador para aumentar a influência corporativa sobre as políticas globais de saúde, uma tendência que, segundo os pesquisadores, poderia minar os esforços de governança da saúde global 🔄.