Cláudio Cordovil

Pedro Henrique morreu após aplicação de Elevidys. FDA já investiga. Anvisa segue em silêncio.

⚠️ Pedro Henrique, de 8 anos, morreu após receber o remédio de R$ 17 milhões para Distrofia Muscular de Duchenne. A FDA já abriu investigação nos EUA; no Brasil, a Anvisa não se pronunciou.

  • Por que isso importa: O caso escancara a fragilidade do controle regulatório brasileiro sobre terapias gênicas de alto risco. Enquanto os EUA investigam, o Brasil mantém silêncio, mesmo com a morte de uma criança cujo tratamento foi custeado pelo SUS.

🧠 O que está acontecendo:
Pedro recebeu Elevidys em março, após decisão judicial favorável.

  • Ele contraiu influenza semanas depois, teve complicações renais e faleceu em Franca após transferência hospitalar.
  • O vetor AAV usado na terapia já é associado a eventos adversos graves e está sob investigação da FDA após casos similares nos EUA.

🔍 Nas Entrelinhas:
A Anvisa aprovou o Elevidys no fim de 2023, após forte pressão judicial e social.

  • A FDA solicitou a suspensão da distribuição após a morte de outra criança tratada com a mesma terapia.
  • O silêncio da Anvisa impediria que médicos e famílias tomassem decisões informadas sobre o risco-benefício do tratamento, não fosse o fato de sua distribuição estar suspensa no Brasil desde ontem.

🏃 Resumindo:
Pedro foi celebrado como símbolo de esperança após a vitória judicial que garantiu o remédio.

  • Sua morte, contudo, lança uma sombra sobre o uso emergencial e não supervisionado de terapias ainda em investigação.

🖼️ O quadro geral:
O Brasil repete padrões de omissão regulatória em contextos de alta comoção social. A ausência de posicionamento técnico da Anvisa compromete a segurança de outras crianças em fila para o Elevidys.

💭 Nossa opinião:
Tragédias como a de Pedro exigem respostas rápidas, transparentes e públicas — a omissão regulatória não pode ser o padrão.

Leia o comunicado da FDA. (Em inglês)


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Cláudio Cordovil Pesquisador em Saúde Pública
Jornalista profissional. Servidor Público. Pesquisador em Saúde Pública (ENSP/Fiocruz). Especializado em Doenças Raras, Saúde Pública e Farmacoeconomia . Mestre e Doutor em Comunicação e Cultura (Eco/UFRJ). Prêmio José Reis de Jornalismo Científico concedido pelo CNPq.

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