🚨 Ministério da Saúde negocia Zolgensma para o SUS

O Ministério da Saúde está perto de finalizar um acordo para disponibilizar o Zolgensma, medicamento mais caro do mundo, no Sistema Único de Saúde (SUS). O remédio trata a Atrofia Muscular Espinhal (AME) e custa cerca de R$ 15 milhões por dose.

💼 Negociações avançam com farmacêutica Novartis

  • Reunião recente: O Ministério e a Novartis discutiram um Acordo de Compartilhamento de Riscos (ACR), que está em análise.
  • Expectativa: Ambas as partes consideram o diálogo produtivo e esperam um acordo em breve.
  • Compromisso: A Novartis prioriza a conclusão do processo, enquanto o Ministério destaca sua dedicação às doenças raras.

🧬 Zolgensma: Como funciona?

  • Terapia gênica: Insere o gene ausente nas células da medula espinhal para corrigir a deficiência.
  • Indicação: Exclusivo para o tipo 1 da AME, que afeta bebês de até 6 meses.
  • Resultados: Melhora a sobrevida, reduz ventilação mecânica e promove avanços motores.

📊 Desafios do fornecimento no SUS

  • Logística: Monitorar a evolução clínica dos pacientes é complexo e sem precedentes no Brasil.
  • Critérios: Ainda há dúvidas sobre o que será considerado uma melhora efetiva.
  • Infraestrutura: Falta de exames genéticos no país dificulta o diagnóstico de doenças raras.

⚖️ Judicialização e custos

  • Judicialização frequente: Pacientes têm conseguido acesso ao remédio por meio de decisões judiciais.
  • Preço no SUS: Inicialmente estipulado em R$ 6,4 milhões, foi negociado para R$ 5,7 milhões.
  • Histórico: Primeira aplicação no Brasil foi em 2020, em uma bebê que recebeu uma dose avaliada em R$ 12 milhões.

🧠 AME em números

  • Doença rara: Afeta cerca de 65 pessoas a cada 100 mil no Brasil.
  • Causa: Alteração genética no gene responsável pela produção da proteína SMN, essencial para os neurônios motores.
  • Impactos: Compromete movimentos, respiração e deglutição.

Conclusão: O acordo entre o Ministério da Saúde e a Novartis pode representar um marco no tratamento de doenças raras no Brasil, apesar dos desafios logísticos e financeiros.


Fonte: Acordo avança para remédio mais caro do mundo entrar no SUS / O Globo

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